Ontem terminei de ler este livro.
Como disse anteriormente, não considero uma obra exemplar, mas foi divertido ler.
Das partes que mais gostei, destaco a descrição de um jantar de família da personagem principal, em que o pai vê um jogo de futebol na TV, mas sem som e, ao mesmo tempo, tem 3 rádios com 3 relatos diferentes. Deve ser uma grande emoção/confusão ver e ouvir tudo isto em simultâneo. Apesar de não gostar de futebol, era capaz de experimentar. ;)
Outras partes que destaco, são os seguintes excertos:
- «Deus não é uma resposta. Deus é uma pergunta.»
- «Presença, ausência, no fundo vai dar ao mesmo, não? Alguém definiu cultura de uma forma engraçada: aquilo que fica depois de esquecermos o que aprendemos. Um resíduo, um resto, uma poeira dentro de ti."
"Como pé numa garrafa de vinho?"
"Como pé numa garrafa de vinho. Boa imagem, Surfista. Aprendemos para desaprender. Lemos livros para ler aquilo que é o oposto dos livros. Tentamos domar as palavras para podermos prescindir das palavras.»
in Os Surfistas, de Rui Zink
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